A tuberculose é uma doença que acomete principalmente os pulmões e afeta grupos populacionais mais vulneráveis, biológica ou socialmente. A maior incidência de casos é verificada em pessoas privadas de liberdade e na população em situação de rua, mas toda a população está sujeita á infecção pois a doença tem fácil transmissão.
O principal sintoma da doença é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que a pessoa com tosse por três semanas ou mais procure a unidade de saúde mais próxima. Estas orientações fazem parte da palestra sobre tuberculose ministrada pelo médico clínico geral Celso José Gomes para um grupo de idosos no Sesc/Umuarama, nesta quarta-feira, 6.
Com apoio da psicóloga Lucinéia Ceolin e da estagiária de Psicologia, Lorena Ruiz, a palestra abriu a programação do mês de conscientização e prevenção da tuberculose promovido pelo Ambulatório de Infectologia da Secretaria de Saúde de Umuarama, sob a coordenação da assistente social Maria de Lourdes Gianini.
Para os próximos dias estão previsas palestras para colaboradores da Levo Alimentos, para usuários de substâncias químicas e etílicas em acompanhamento pelo Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS – AD) e para alunos do curso de medicina da Universidade Paranaense (Unipar).
A Secretaria de Saúde alerta constantemente os profissionais que atuam na área e a população sobre a importância do diagnóstico e o tratamento da doença, ressaltando a importância do diagnóstico diferencial e a necessidade de se manter o cuidado das pessoas infectadas, incentivando os pacientes a seguirem com o tratamento.
A tuberculose pode ser prevenida com a vacina BCG e tratamento da infecção latente. A doença tem diagnóstico sensível à atenção primária em mais de 80% dos casos e tratamento gratuito disponível pelo Sistema Único de Saúde para toda a população.
No Brasil foram diagnosticados 68 mil casos novos de tuberculose em 2021, com incidência de 32 casos a cada 100 mil habitantes. No Paraná no ano de 2022 foram diagnosticados 2.333 casos novos com a incidência de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes – uma redução de 4,3% no diagnóstico de casos novos, quando comparado com o ano de 2020.
